Anderson Vargas nasceu na cidade de Santa Paulina em Nova Trento (SC), trabalha em Jaraguá do Sul e mora em Corupá, a capital da banana no norte do estado de Santa Catarina. Palco, inclusive, daquele que é considerado um dos maiores encontros de trilheiros do mundo, o Bananalama.

Empresário do ramo imobiliário, tem 45 anos, casado, duas filhas, anda de KTM 250 e é mais um legítimo representante da região sul do Brasil na 21ª edição do Ipês Off Road (prova programada para 1 e 2 de maio, sem público e com todas as normas de biossegurança sendo rigorosamente cumpridas).

Vamos conhecê-lo um pouco melhor?

Anderson Vargas

Anderson Vargas, da capital da banana em Santa Catarina para as pedras do Ipês Off Road

Conte um pouco de sua trajetória na modalidade

  “Eu comecei em 2008 a navegar já com 32 anos, meu amigo Lion me ensinou o básico sobre navegar,  me apaixonei pelo regularidade, e estou até hoje andando nas melhores provas do Brasil.”

   Como você analisa essa proximidade maior nos últimos anos entre os pilotos do Sul do Brasil e de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo ao participarem do Ipês e de outras provas?

  “Os mineiros são pessoas raras, muito amigos e parceiros, e acima disso são excelentes pilotos, eu mesmo  fiz muitos amigos em Minas e além de andar nas provas vou andar com eles fim de semana, pois eu gosto muitos das trilhas de Minas”

 Você já disputou o Ipês Off Road? Todos falam muito das pedras ao longo do percurso nos dois dias de prova. Qual sua expectativa para a prova deste ano?

  “Fiz já dois Ipês, estou indo para o meu terceiro. Sempre falo que o Ipês é a prova mais forte que tem em Minas, o grau de dificuldade é bem alto, muito mais que o (Enduro da) Independência. Vou para esta prova como vou em todas: chegar ao final da prova e se levar sorte trazer um troféu.”

   Na parte das trilhas, algo em comum nas trilhas paranaenses e mineiras?

“As trilhas mineiras são únicas, somente aí tem este tipo de solo, aqui no sul é mais lama e florestas tropicais. Muda muito do dia para a noite se chover aqui, de trilhas leves para fortes.”

Anderson Vargas (SC)

Anderson Vargas (SC)

  No fora da trilha, nas conversas entre paranaenses e mineiros, alguma brincadeira mais recorrente entre os pilotos? Por exemplo: se falamos em Sul pensamos talvez logo em churrasco e chimarrão (não sabemos se tanto em Santa Catarina como ocorre no Rio Grande), em Minas temos o queijo, o feijão tropeiro e – dizem – até a fofoca nas cidades pequenas como marcas registradas. Não só na culinária mas em outras situações, o que observa?

  “Em matéria de comida falando por mim eu gosto muito da mineira, mas não abro mão  do bom churrasco do Sul,  as brincadeiras saudáveis sempre têm e são especiais, como tem em todo trilhão de fim de semana, mas tudo dentro do respeito.”

Seja bem-vindo, Anderson, às pedras e trilhas do Ipês Off Road 2021.

 

Texto: Ivan Elias – Misto Quente Comunicação

Fotos: Arquivo Pessoal

Coordenação: Lúcio Pinto Ribeiro